7.6.10

Ah, o amor...


Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.

Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.

Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...

E erquendo os gládios e brandindo as hastes
No desespêro dos iconoclastas,
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!

(Augusto dos Anjos - Vandalismo)
Ah, o amor...
O amor é uma merda.



Um comentário:

agatha disse...

ahh concordo plenamente
hdaudhuahduahdua