18.4.10

Infinitamente belo e insuportavelmente efêmero.



a verdade. ela estava lá todo o tempo, com seus olhos assombrados, dizendo...
de nada adiantou desviar-me, enganá-la, cubri-la com pequenos mantos...ela manteve-se lá.
sua tez pálida ria surdamente de meus percalços, fitando-me com desdém.
engalanada em pomposas vestes fúnebres, ela aconchegou-se e me abraçou.
e não pude mais descrer. a verdade viera à tona.

Um comentário:

Paulinha disse...

Eu amo falar sobre a verdade! já escrevi sobre ela.
meu relacionamento com ela transita entre o amor e o ódio!!!

amei sua perspectiva sobre ela e em especial esse trecho:
"engalanada em pomposas vestes fúnebres, ela aconchegou-se e me abraçou.
e não pude mais descrer. a verdade viera à tona."

vai escrever bem assim viu... rsrsr