3.12.07

Te amo tanto que a palavra já não basta.


Camões e o amor...

Busque Amor novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.

                        Luís de Camões

29.11.07



"O môr henion i dhû: Ely siriar, êl síla. Ai! Aníron Undómiel. Tiro! Êl eria e môr. I ´lîr en êl luitha ´úren. Ai! Aníron..."